segunda-feira, 22 de março de 2010

Opinião clichê, talvez.

Um dia desses um amigo me disse que agora sentia-se livre, que antes parecia que algo o "segurava".

Hoje pensei e acho que sei o que poderia ser. A razão.

Ah, a razão! Esse julgamento tão sensato para tomar decisões ponderadas, porém às vezes nem tão ponderadas assim. Essa mesma sensação tão essencial, em demasia torna-se um estorvo reprimindo sentimentos e alguns dos mais profundos desejos.

Saber equilibrar esses dois lados da balança é uma proeza. Pessoas sensatas demais se tornam amargas, sufocando suas verdadeiras vontades.

Se você sentir que ultimamente parece mais com qualquer outra pessoa do que com você, observe porque há algo errado. É difícil chegar a um consenso diante desses dois segmentos tão distintos.

Depois que meu amigo me disse o dilema que passara e a solução que obteve, percebi que foi quando ele começou a agir como realmente queria, que se sentiu mais livre de si mesmo.

Lembrei que não é só ele que se sente assim, muitas pessoas passam por situações parecidas, entretanto não têm a mesma coragem que ele teve de enfrentar os questionamentos que sua própria mente indagava e enfim libertar-se da razão que o encarceirava.

Talvez, talvez.

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