segunda-feira, 22 de março de 2010

Ah, chuva...


Já ha algum tempo venho tentando escrever sobre isso. Entretanto só peguei o caderno agora devido as circunstancias: deitada ao lado da janela sentindo a brisa fresca da chuva e observando o céu em noite nublada.

A chuva por definição do dicionário significa água que cai das nuvens; abundância (do que sobrevém); para outros trata-se apenas de um fenômeno da natureza; para mim costuma ser muito mais do que isso.

Quando era mais nova minha mãe e pai costumavam dizer que quando Papai do céu estava triste. padecendo em decepção aos humanos, ele chorava e suas lágrumas representavam as gotas de chuva. Hoje, sei que não é bem assim.

Já vi chuva de fogos, li sobre chuva ácida, e agora dedico aqui a minha chuva de palavras.

Quando o dia está muito quente logo fico almejando que o tempo mude e desabe o mundo em água. Às vezes chega até a acontecer e quando ocorre de ameaçar uma tempestade, tudo mudo; o vento sopra mais gelado, mais úmido e sobe um odor maravilhoso de terra molhada.

Assim como o ar, a chuva tem o poder de lavar almas. No ápice da tristeza se você tiver a oportunidade de se deparar com uma tempestade então não corra... se deixe molhar e aproveite a sensação que isso lhe propiciará. Imagine que suas mágoas transpareceram tanto ao ponto de você parecer estar sujo por elas e deixe que cada gota de chuva te lave, lave sua alma o deixando transparente para recomeçar de um jeito melhor.

Gosto de pensar na chuva dessa forma, como um novo começo.

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