segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Menos pensamento, mais atividade. 2012.

   

     Menos pensamento, mais atividade. Arrependimento jamais, sei que esse foi um dos melhores anos que pude ter. Finalmente eu consegui seguir aquela mesma promessa que me faço a cada virada de ano: viver mais a vida.
     Confesso que o começo do ano foi bem paradinho. Enquanto um rolinho insistia em me chamar pra sair eu insistia em enrolar, pra que? Resultado de sempre: ele começou a namorar e eu me fodi né. Além da garota parecer um clone de mim, só que mais feia e gorda, uns 3 anos mais nova... enfim.. se deixei passar sem aproveitar, já foi. Próximo capítulo.
    Esse despertar começou em abril na "festa" do feriado na casa de um amigo; cheguei muda, saí calada; o dono da casa (amigo do meu amigo) tinha um jeito meio intimidativo, era daquelas pessoas que não te fizeram nada e você não sabe pq, mas não gosta dela, e me disse umas poucas e boas por ser tão quieta/inexpressiva. Essas palavras que carrego comigo desde aquele dia e agradeço aquele cara por isso, foi uma das melhores, senão a melhor, coisa que alguém poderia ter me dito e não havia outro modo senão na lata.
    A partir disso que eu comecei a fazer o que eu sempre quis e insistia em me privar. Fui de pubs á motoclub com bandas punk; presenciei os melhores sorrisos; experimentei diversas comidas; me perdi dirigindo em SP; chorei de rir em teatros; viajei de avião pra sentir como é; escapei de São Paulo pra estar com o Ale; dei e tive os abraços mais sinceros; passei vexame por causa de álcool; terminei de ler livros; fui em show que nem sabia cantar as músicas; chorei no show do The Used com All that I've got; pulei na piscina mesmo estando frio e eu ter acabado de tomar banho; fui a encontro porque precisava "tentar"; conheci mais amigos da internet; alarguei as orelhas; fiz uma tattoo "de verdade" hahaha. Vi meu Timão ganhar a Liberdadores, ser Bi-campeão mundial; assisti a final da Fórmula 1 no autódromo de Interlagos, skiei em São Roque, andei de teleférico; fui a cafeteria no centro da cidade; parei de sentir o vazio.
    É coisa a beça pra quem não fazia quase nada. Não mudaria nada, nem mesmo um milésimo de tudo que passei; Ri, chorei, bebi, dancei, viajei, li, senti, conheci e descobri diversos lugares e dentre eles,  finalmente, o mais importante: meu coração. Obrigada, 2012. Foi o melhor ano da minha vida por enquanto, e espero que os próximos sejam regados dessas vontades para que eu nunca me deixe parar. 


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