sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Just listen

    Quem nunca acordou com o pé esquerdo, de saco cheio querendo chutar o balde por simplesmente estar saturado? Precisou de algo que oferecesse algum sentimento de auto-confiança ou qualquer instrumento pra se sentir mais corajoso e enfrentar determinado fato? Quis fugir da realidade se teletransportando pro mundo da lua? Se declarar ou identificar com alguma letra? Apreciar um belo ritmo, melodia? Ou simplesmente associar a alguma pessoa e só querer buscar esse momento?
    Então você pega seu celular, ipod, diskman ou o que for, coloca os fones de ouvido (funkeiros não inclusos nessa amostra hahaha) e a mágica acontece. Quando se dá conta já está até cantando junto ou dançando e as pessoas já estão começando a olhar torto. A música faz isso: deixa as pessoas parecendo malucas! E quem não ouve não entende porque as outras se comportam assim.
     Agora eis a questão que, acredito, deve incomodar mais gente além de mim: por que sempre temos que associar pessoas com músicas?  É tipo uma "trilha sonora da vida", é isso? Essa mania involuntária de associar pessoas com músicas?
    
By myself do LP e  - wherever you will go do The Calling são do Thiago, sem choro nem vela; qualquer uma do Underoath ta com o Felipe (Pat, sim, ele me lembra o Patrick do FOB mesmo não tendo mais muito a ver); The sounds - The morning light e The ballad do Millencolin ficaram pro Thomas; Note to self, Worlds away do FFTL, 4.am. - Our Lady Peace, Miligram smile - From autumn to ashes e Existentialism on promn night, Naive - the kooks (sim, tudo isso rs) são exclusivamente do Ale; todas do Green day - Johnatan; todas do a7x - Alexandre; Smiths, Ramones e Sinceramente - Cachorro grande são do Douglas; Scars - Papa Roach é do Gugs e não há quem tire isso da minha cabeça.

É como se a música fosse deles! Não da nem pra ouvir sem se remeter a fatos passados; pra quem sabe olhar pra trás nenhuma rua é sem saída. Acho que meu problema é esse.

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