terça-feira, 29 de maio de 2012

".. que não sabe esquecer"

Há quanto tempo eu não escrevo hein? Ou melhor, há quanto tempo eu escrevo e não publico? Hoje deu vontade de escrever o que eu venho maquinando essa semana: amigos, homens e sonhos; não que aqui um tenha haver com o outro, mas enfim já que venho experimentando ser mais transparente, por que não?
Eu sinto o maior respeito pelos meus amigos, ainda mais por um, e esse foi o que me "decepcionou". Fui lá, toda expressiva dizer que estou com saudade e o infeliz me responde um "pois é".
POIS É? Que porra de resposta é essa? "Pois é, eu não"; "pois é, sua saudade que se foda"; ou quem sabe um "pois é, eu também". Não da pra saber, se depois disso ele ainda não me procura nem pra um simples cumprimento, deduzo que eu não faço um pingo de falta pra ele.
Tópico 2 rs Homens. Pensando bem, isso que eu acabei de escrever ali encima faz sentido, a considerar que homens são simples e objetivos, meu amigo ta pouco se fodendo pra mim.
Enfim, o que eu ia dizer é que, qual o limite entre a amizade e algo mais? Porque se o "algo mais" houver de apenas um dos lados a amizade vai pros ares. Até que ponto a carência afeta o discernimento desse limite? Pior, como pedir para que não ultrapassem? Complicado...
Às vezes a gente faz umas besteiras né? Como ficar com quem não deve, depois meio que se arrepender por perceber tarde demais que esse homem é um otário. Dai surge a questão na mente "onde eu estava com a cabeça?". É, infelizmente a carne é fraca e o corpo trai a consciência.
De repente surge a necessidade de tentar algo de novo com um rolo antigo, com aquela velha desculpa de que éramos novos demais e agora a história é outra. Funciona?
Por fim vem os sonhos, que deveriam ser os primeiros, mas sempre ficam meio de lado. Um amigo comentou que as vezes para e pensa em jogar tudo pro alto, viver outra vida. Ele não está errado, a vida é uma só e passa rápido, o mínimo a fazer é vivê-la por completo. Eu penso nisso também, talvez por ora até mais do que deveria.

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