Menos pensamento, mais atividade. Arrependimento jamais, sei que esse foi um dos melhores anos que pude ter. Finalmente eu consegui seguir aquela mesma promessa que me faço a cada virada de ano: viver mais a vida.
Confesso que o começo do ano foi bem paradinho. Enquanto um rolinho insistia em me chamar pra sair eu insistia em enrolar, pra que? Resultado de sempre: ele começou a namorar e eu me fodi né. Além da garota parecer um clone de mim, só que mais feia e gorda, uns 3 anos mais nova... enfim.. se deixei passar sem aproveitar, já foi. Próximo capítulo.
Esse despertar começou em abril na "festa" do feriado na casa de um amigo; cheguei muda, saí calada; o dono da casa (amigo do meu amigo) tinha um jeito meio intimidativo, era daquelas pessoas que não te fizeram nada e você não sabe pq, mas não gosta dela, e me disse umas poucas e boas por ser tão quieta/inexpressiva. Essas palavras que carrego comigo desde aquele dia e agradeço aquele cara por isso, foi uma das melhores, senão a melhor, coisa que alguém poderia ter me dito e não havia outro modo senão na lata.
A partir disso que eu comecei a fazer o que eu sempre quis e insistia em me privar. Fui de pubs á motoclub com bandas punk; presenciei os melhores sorrisos; experimentei diversas comidas; me perdi dirigindo em SP; chorei de rir em teatros; viajei de avião pra sentir como é; escapei de São Paulo pra estar com o Ale; dei e tive os abraços mais sinceros; passei vexame por causa de álcool; terminei de ler livros; fui em show que nem sabia cantar as músicas; chorei no show do The Used com All that I've got; pulei na piscina mesmo estando frio e eu ter acabado de tomar banho; fui a encontro porque precisava "tentar"; conheci mais amigos da internet; alarguei as orelhas; fiz uma tattoo "de verdade" hahaha. Vi meu Timão ganhar a Liberdadores, ser Bi-campeão mundial; assisti a final da Fórmula 1 no autódromo de Interlagos, skiei em São Roque, andei de teleférico; fui a cafeteria no centro da cidade; parei de sentir o vazio.
É coisa a beça pra quem não fazia quase nada. Não mudaria nada, nem mesmo um milésimo de tudo que passei; Ri, chorei, bebi, dancei, viajei, li, senti, conheci e descobri diversos lugares e dentre eles, finalmente, o mais importante: meu coração. Obrigada, 2012. Foi o melhor ano da minha vida por enquanto, e espero que os próximos sejam regados dessas vontades para que eu nunca me deixe parar. ♥
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